Paul Van Ostaijen, por Gustavo Racy

Paul Van Ostaijen (22 de fevereiro de 1896, Antuérpia — 18 de março de 1928, Miavoye Anthée), foi um dos mais significativos representantes do modernismo flamengo. Tendo exercido diferentes funções em sua cidade natal, um exílio em Berlim após a Primeira Guerra, causado por seu ativismo flamengo, o levou a desenvolver aquilo que ele chamou de expressionismo “orgânico” ou “clássico”. Sua tipografia rítmica, repleta de absurdo, humor e niilismo talvez se faça presente de modo mais marcante em Bezette Stad (Cidade Sitiada), de 1921, em que o autor aborda a vida em sua cidade natal sob ocupação alemã. Um poeta ativo, Van Ostaijen foi amigo de muitos escritores e artistas de sua geração. Entretanto, morreu isolado, em 1928, vítima de tuberculose, nas Ardenas da Valônia, e teve seus últimos poemas publicados postumamente.

Gustavo Racy (1988—), nascido e criado em São Paulo, é antropólogo e filósofo de formação. Atualmente vive na Antuérpia, onde trabalha como pesquisador doutorando no Grupo de Pesquisa em Cultura Visual e Digital (ViDi), da Universidade da Antuérpia. Publicou alguns poemas esparsos em coletâneas e trabalha, atualmente, num ciclo de poemas sobre a cidade flamenga.

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