Crystal Valentine, por Tom Jones

Crystal Valentine é uma poeta queer nascida e criada no Bronx e atualmente vive em Boston, Massachusetts. Escritora, ativista e educadora, formada pela NYU, Crystal é vencedora pelo terceiro ano consecutivo, do Grand Slam de Poesia da NYU, e do College Unions Poetry Slam Invitational. Foi laureada como poeta jovem em 2015 pela NYC e está em nono lugar no ranking de mulheres poetas por … Continuar lendo Crystal Valentine, por Tom Jones

“Mãos” de Sarah Valle, por Natalia Borges Polesso

“Um corpo que dói é um corpo estrangeiro, que precisa de tradução no mundo das pessoas que não sentem dor. O corpo que dói reserva uma parte de suas energias apenas para se erguer, manter-se indiferente. Esse ruído constante lhe rouba uma fração da sensação do real, alguma coisa do real está perdida, um tanto de devaneio, um tanto de presença, um tanto de memória.  … Continuar lendo “Mãos” de Sarah Valle, por Natalia Borges Polesso

Saeed Jones, por Tom Jones

Saeed Jones nasceu em Memphis, Tennessee e cresceu em Lewisville, Texas. Já trabalhou no BuzzFeed como editor  LGBTQIA+ e de cultura. Seu debut na literatura se deu com a publicação, em 2014, da coletânea de poemas intitulados Prelude to Bruise, uma obra com poemas brutalmente eróticos que apresentam a dores e as doçuras das relações afetivas das pessoas LGBTQIA+. No mesmo ano foi finalista do … Continuar lendo Saeed Jones, por Tom Jones

essa língua tão áspera: Maria Sabina, por Julia Bicalho Mendes

me vejo encontrando Sabina, conto sobre minha filha neurodiversa, ela me ampara numa acolhida de sábia que é. diz coisas como “a menininha vai rir e não chorar com seus fantasmas; a ti te costuro com a própria ferida”. talvez a linguagem de seu livro (os cânticos que entoa), ditada pelos meninos santos (os cogumelos), a velada (o ritual) façam mais negócio que as inúmeras … Continuar lendo essa língua tão áspera: Maria Sabina, por Julia Bicalho Mendes

Nigar Arif, por Francis Kurkievicz

Nigar Arif nasceu em 20 de janeiro de 1993, no Azerbaijão. Formou-se em Língua Inglesa pela Universidade Pedagógica do Estado do Azerbaijão, em 2014. É membro da União Mundial dos Jovens Escritores da Turquia e diplomou-se na III Escola de Escritores Jovens pela União de Escritores do Azerbaijão. Também é membro do Fórum Internacional para a Criatividade e Humanidade, instituição sediada no Marrocos. Alguns de … Continuar lendo Nigar Arif, por Francis Kurkievicz

Óssip Mandelstam, por Guilherme Zani Teixeira

Óssip Emilevitch Mandelstam (1891-1938), poeta, ensaísta e tradutor, publicou três coletâneas de poesia em vida: Камень [Pedra], em 1913, obra que mais se aproximou da proposta do acmeísmo, movimento iniciado em 1911 e que buscava responder aos excessos do simbolismo, tópico que já vinha sendo debatido há quase uma década; Tristia, em 1922, com um título que faz alusão a Ovídio, poeta com o qual … Continuar lendo Óssip Mandelstam, por Guilherme Zani Teixeira

Idea Vilariño: “No”, por Erlândia Ribeiro

Idea Vilariño (1920-2009) foi uma das poetas mais importantes do Uruguai, nasceu em 1920 em Montevideo e faleceu na mesma cidade em 2009. Já aos vinte e cinco anos de idade iniciou suas publicações com o poemário La suplicante (1945), seguida das obras Cielo, cielo (1947), Paraíso perdido (1949), Por aire sucio (1951), Nocturnos(1955), Poemas de amor (1957), Pobre mundo (1966) e No (1980), livro do qual me debrucei para esta tradução. A poeta também foi professora, tradutora e crítica … Continuar lendo Idea Vilariño: “No”, por Erlândia Ribeiro

essa língua tão áspera: “Gatas Selvagens” e a ~língua bastarda~ de Claire Finch e Élodie Petit, por Izadora Xavier

É manhãzinha e estou ouvindo as vozes de Claire e Elódie com risos ao fundo no ano de 2019. Costumava ter um ouvido difícil quando não olhava os olhos das mulheres antes desse ano de 2019, e então desde que o mundo passou a ser contado em a.p, d.p (antes da pandemia, depois da pandemia), meus olhos pedem descanso e ligo nuvens nos ouvidos. Ouço com … Continuar lendo essa língua tão áspera: “Gatas Selvagens” e a ~língua bastarda~ de Claire Finch e Élodie Petit, por Izadora Xavier

Alejandra Pizarnik: “o inferno musical”, por nina rizzi

 Alejandra Pizarnik já apareceu diversas vezes aqui na escamandro, sendo a primeira em 2012: a tradução integral de seu primeiro livro La tierra más ajena/ A terra mais ao longe, em tradução do nosso então editor Vinícius Ferreira Barth, tradução primorosa que aliás muito me inspirou nas minhas próprias (suas traduções foram dividas em parte 1 e parte 2), e no mesmo ano Barth traduziu … Continuar lendo Alejandra Pizarnik: “o inferno musical”, por nina rizzi

essa língua tão áspera: heriberto yépez, por nina rizzi

H? o ensinamentofundamentaldapoemaé queéumprocessoda gente se ligarque tá’contecendou’a coisa quetemporariamentechamamospoema. Mas não é uma poema.É u’a coisa supina, tremenda,istorica. H? A poema é registrada na página.Mas aconteceu noutro canto. ¿H? La enseñanzafundamentaldel
poemaes que
es
un
proceso
de darnos cuentaque está sucediendoalgo quellamamospoema. Pero no es un poema.
Es algo superior, tremendo,istórico. ¿H? El poema se registra en la página.Pero sucedió en otra parte. * Heriberto Yépez (Tijuana, 1974), é tradutor … Continuar lendo essa língua tão áspera: heriberto yépez, por nina rizzi