dois de muitos novos, um curto circuito: inéditos de Adriano Scandolara & Lucas Litrento

Canto I de MOMO REI [uma farsa em onze cantos] de Adriano Scandolara que é é poeta e tradutor de Curitiba, atualmente residente em São Paulo. É o autor de Prometeu Desacorrentado e outros poemas (Autêntica, 2015), uma coletânea de traduções de Percy Bysshe Shelley, e Sansão Agonista, tradução poética da tragédia de John Milton (Editora de Cultura, 2020), além de ter traduzido a obra … Continuar lendo dois de muitos novos, um curto circuito: inéditos de Adriano Scandolara & Lucas Litrento

excertos do romance Tchevengur de Andrei Platônov, por Maria Vragova & Graziela Schneider

[excertos do romance Tchevengur — Andrei Platônov traduzido por Maria Vragova & Graziela Schneider] Tchevengur, de Andrei Platônov, é, indubitavelmente, uma das obras mais importantes da literatura russa do século XX e ocupa também um lugar de reconhecimento como uma obra icônica da literatura mundial do século passado. No entanto, o caminho do romance até seus leitores foi tão longo e tortuoso como os percorridos … Continuar lendo excertos do romance Tchevengur de Andrei Platônov, por Maria Vragova & Graziela Schneider

XANTO | O mundo mutilado, de Prisca Agustoni ou as línguas partidas. Resenha e desenho, por Ana Cláudia Romano Ribeiro.

O mundo mutilado, livro de poemas de Prisca Augustoni, publicado pela editora Quelônio em 2020, com detalhe de ilustração de Anna Allenbach na capa, tem sete partes: seis delas são compostas por poemas; a última, “como nasceu este livro”, localiza o leitor no tempo, no espaço e nas tragédias que ele recoloca aos nossos olhos e que motivaram o livro: Entre 2013 e 2017 os … Continuar lendo XANTO | O mundo mutilado, de Prisca Agustoni ou as línguas partidas. Resenha e desenho, por Ana Cláudia Romano Ribeiro.

caminho de muito caminho, exu gira njila, eiá macumba

um divino de muitos nomes, truqueiro como só, dotado de toda sorte de contrariedades, vem passeando há muito entre nós e, na diversidade de seus múltiplos caminhos, toma posto, desde sempre muito seu, de inúmeros cruzamentos discursivos no presente-já dos dias que correm. salvo o meme, reproposto na figura de Paulinho recentemente, folha de fortuna, hortelã-pimenta & palma-miúda, padê de mel, padê de cachaça, padê … Continuar lendo caminho de muito caminho, exu gira njila, eiá macumba

tradição aguda, afiar delicadezas — Jericho Brown, por Stephanie Borges; Warsan Shire, por Laura Assis

Jericho Brown, por Stephanie Borges O que pode ser considerada uma tradição quando pensamos em experiências negras?A partir da premissa “o poema é um gesto em direção ao lar” que se repete na série de poemas Duplex, Jericho Brown observa vários aspectos das vidas negras ao longo da história como a pilhagem de terras, a disputa pela linguagem que fale da vivência negra com suas … Continuar lendo tradição aguda, afiar delicadezas — Jericho Brown, por Stephanie Borges; Warsan Shire, por Laura Assis

XANTO | Adam Zagajewski: In Memoriam, por Marcelo Paiva de Souza

Em meio a tantas, em toda parte, nos tempos que vamos vivendo – quantas mais, em nosso país, sob as torpezas de um necrogoverno desabridamente aliado à pandemia? –, a morte do poeta polonês Adam Zagajewski (1945-2021) em Cracóvia no último dia 21 de março não chegou de pronto a meu conhecimento. Ao contrário da suspeita que já acorre quase que num reflexo, a causa … Continuar lendo XANTO | Adam Zagajewski: In Memoriam, por Marcelo Paiva de Souza

XANTO | Osman Lins & Imagens de circunstâncias pelas lentes do romancista, por Cristiano Moreira

Um dia escrevi um poema. É a primeira vez que falo nisso: chamava-se ‘Beduíno regenerado pela Lua’. Que significava esse tema estranho? Como se eu já soubesse que a poesia salva o homem. Fui censurado pela minha família, porque os meus versos não tinham rima nem métrica. Eu estava com oito anos e aquele foi o meu primeiro contato com o academismo.(LINS, Osman. Evangelho na … Continuar lendo XANTO | Osman Lins & Imagens de circunstâncias pelas lentes do romancista, por Cristiano Moreira

“(…) que a vida e o amor perdurassem em Grenfell”, 7 poemas de Roger Robinson

Há quase um ano atrás, eu & Prisca Agustoni publicamos 3 poemas de Roger Robinson aqui mesmo na escamandro. Os textos fazem parte de seu aclamado, e multipremiado, A Portable Paradise. Como havia começado uma série de poemas com poetas antilhanos, a mim me pareceu interessante retomar RR por conta de suas relações com Trinidad, terra de seus pais e onde passou parte da vida. … Continuar lendo “(…) que a vida e o amor perdurassem em Grenfell”, 7 poemas de Roger Robinson

caruru bravo | poesia no caribe

Ebony G. Patterson…they were discovering things and finding ways to understand… (…when they grow up…), 2016 [detalhe] se brasil é uma catástrofe que aconteceu a essa terra [sentença que tomo de assalto de Juliana Fausto, et caterva], também uma ideia conjuntural do que seja caribe ou antilhas possa ser lida de modo simétrico à primeira afirmativa. não quer dizer, contudo, que não sejam possíveis confluências, … Continuar lendo caruru bravo | poesia no caribe

Miguel Martins (1969—)

Miguel Martins nasceu em Lisboa, em 1969. É poeta, prosador, crítico, tradutor, letrista de canções, arqueólogo, músico. Este é o seu 27º livro desde 1995. Traduziu, entre muitos outros, Rabelais, Lorca, Luigi Russolo, E. M. Forster, Henry Roth, Aminata Sow Fall e Heather McDonald. É membro do Conselho das Artes do Centro Nacional de Cultura (Lisboa) e do Conselho Editorial da revista Gândara, da Pontifícia … Continuar lendo Miguel Martins (1969—)