O urubu, de Edgar Allan Poe – uma tradução-exu

“The Raven”, de Edgar Allan Poe, é uma das peças fundamentais da modernidade poética, que costuma ver seu auge na obra de Baudelaire (que traduziu a obra de Poe ao francês); mais que isso, “The Raven” é um poema repetidamente traduzido e comentado em língua portuguesa, um texto que já passou pelas mãos de Machado de Assis, Fernando Pessoa e Haroldo de Campos, dentre tantos … Continuar lendo O urubu, de Edgar Allan Poe – uma tradução-exu

Emily Dickinson e suas traduções – parte V

[Para as outras postagens deste ciclo: parte I (biografia, introdução, mais uma tradução de P. H. Britto), parte II (a tradução de Ivo Bender), parte III (Isa Mara Lando), parte IV (Augusto de Campos)] Para quem ainda lembra, já passou e muito da hora, creio, de retomar esse ciclo de postagens. Depois de vermos uma breve introdução, a tradução de Ivo Bender, a de Isa … Continuar lendo Emily Dickinson e suas traduções – parte V

A canção de amor de Šu-Sin, um poema sumério

Aproveitando o embalo do tema da escrita cuneiforme e línguas e poesia do Oriente Próximo e Médio da minha postagem do começo do mês sobre um poema do ugarítico, gostaria agora de tratar daquele que, desde seu descobrimento no século passado, tem sido frequentemente chamado de “o poema de amor mais antigo de mundo”. Aliás, recomendo seriamente que, para a leitura desta postagem, vocês ouçam … Continuar lendo A canção de amor de Šu-Sin, um poema sumério

nota crítica: a “eneida” de virgílio, por carlos alberto nunes

em setembro de 19 a.C., junto à cidade de bríndisi, o moribundo públio virgílio marão pedia que queimassem os manuscritos “incompletos” da eneida, o poema épico fundamental da literatura romana ((nãoa  resumirei, mas podem conferir aqui)) & que viria a ser tornar, segundo t.s. eliot, o centro da cultura europeia: “Virgílio tem a centralidade do clássico único; está no centro da civilização europeia, numa posição que nenhum outro … Continuar lendo nota crítica: a “eneida” de virgílio, por carlos alberto nunes

Elizabeth Barrett Browning (1806 – 1861), por Matheus Mavericco

Do pensador político William Godwin & a pioneira do feminismo Mary Wollstonecraft (e sua filha e genro, Mary e Percy Shelley) até, digamos, Sartre & Beauvoir, temos muitos exemplos fascinantes de casais de escritores famosos na história da literatura e das humanidades em geral, mas me parece que são poucos os casais de poetas propriamente dito – o que faz com que eles sejam casos … Continuar lendo Elizabeth Barrett Browning (1806 – 1861), por Matheus Mavericco

Emily Dickinson e suas traduções – parte IV

[Para as outras postagens deste ciclo: parte I (biografia, introdução, mais uma tradução de P. H. Britto), parte II (a tradução de Ivo Bender), parte III (Isa Mara Lando), parte V (José Lira)] Imagino que, dentre quem vem acompanhando este ciclo e ainda não se enfastiou da minha verborragia, deva haver quem esteja ansioso para que eu chegue logo na tradução de Augusto de Campos. … Continuar lendo Emily Dickinson e suas traduções – parte IV

Emily Dickinson e suas traduções – Parte III

[Para as outras postagens deste ciclo: parte I (biografia, introdução, mais uma tradução de P. H. Britto), parte II (sobre a tradução de Ivo Bender), parte IV (Augusto de Campos), parte V (José Lira)] E o trabalho continua. Hoje voltaremos nossas atenções para a edição de Isa Mara Lando, Loucas Noites / Wild Nights. Para esta postagem, eu gostaria de agradecer à Amanda Zampieri, que … Continuar lendo Emily Dickinson e suas traduções – Parte III

Emily Dickinson e suas traduções – Parte II

[Para as outras postagens deste ciclo: parte I (biografia, introdução, mais uma tradução de P. H. Britto), parte III (sobre a tradução de Isa Mara Lando), parte IV (Augusto de Campos), parte V (José Lira)] Algumas semanas atrás eu dei início a algo como um esboço de um ciclo aqui no escamandro sobre traduções de Emily Dickinson. Esta agora é a primeira postagem em que … Continuar lendo Emily Dickinson e suas traduções – Parte II

A adormecida – Poe

Poe (1809 – 1849), como deixou claro um post anterior aqui no escamandro, escrito pelo Vinicius Ferreira Barth sobre o poema “O Corvo”, é um autor que dispensa apresentações. Todos sabem quem ele é, etc. Mas há algo de curioso no modo como recebemos a obra de Poe. Em vida, ao que tudo indica, ele era mais conhecido como crítico do que como autor, e, … Continuar lendo A adormecida – Poe