dois de muitos novos, um curto circuito: inéditos de Adriano Scandolara & Lucas Litrento

Canto I de MOMO REI [uma farsa em onze cantos] de Adriano Scandolara que é é poeta e tradutor de Curitiba, atualmente residente em São Paulo. É o autor de Prometeu Desacorrentado e outros poemas (Autêntica, 2015), uma coletânea de traduções de Percy Bysshe Shelley, e Sansão Agonista, tradução poética da tragédia de John Milton (Editora de Cultura, 2020), além de ter traduzido a obra … Continuar lendo dois de muitos novos, um curto circuito: inéditos de Adriano Scandolara & Lucas Litrento

Saeed Jones, por Tom Jones

Saeed Jones nasceu em Memphis, Tennessee e cresceu em Lewisville, Texas. Já trabalhou no BuzzFeed como editor  LGBTQIA+ e de cultura. Seu debut na literatura se deu com a publicação, em 2014, da coletânea de poemas intitulados Prelude to Bruise, uma obra com poemas brutalmente eróticos que apresentam a dores e as doçuras das relações afetivas das pessoas LGBTQIA+. No mesmo ano foi finalista do … Continuar lendo Saeed Jones, por Tom Jones

Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (VIII): 12 poemas de Susana Araújo

Susana Araújo. Cossoul. 2019. “Concretos como frutos nítidos como pássaros” é uma série dedicada à divulgação da poesia portuguesa contemporânea no Brasil. Leia os posts anteriores da série. Parte I: “Explicação, Miguel-Manso” [fevereiro 2021].Parte II: “Regina Guimarães, Margarida Vale de Gato, Maria Brás Ferreira” [março 2021].Parte III: “Poesia Expandida. Fernando Aguiar, Teresa M. G. Jardim, Ricardo Tiago Moura, Alexandre Francisco Diaphra e Marta Bernardes” [maio 2021].Parte … Continuar lendo Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (VIII): 12 poemas de Susana Araújo

Jorge Canese, por Adalberto Müller

Jorge Canese (1947-) é um dos mais importantes poetas paraguaios da geração que nasceu em meio à ditatura de Higinio Morígino (1940-1948)  e que teve que enfrentar uma das mais longas e cruéis ditaduras militares do século XX: a de Alfredo Stroessner (1954-1989). O nome desse sanguinário carrasco deve ser lembrado aqui por duas razões: primeiro, porque Canese foi aprisionado e torturado no final dos … Continuar lendo Jorge Canese, por Adalberto Müller

Ângela Quinto

A série Perdi minha língua no estrangeiro surgiu de uma experiência na Oficina Tipográfica São Paulo, a partir do círculo de tipos móveis criado por Luy Albino. Entrar numa tipografia meses após a morte de meu irmão, um tipógrafo também, foi como andar para trás até chegar a traços indecidíveis. Repetir a impressão desse círculo de tipos incansavelmente, para depois chegar ao ateliê/casa e: ampliar, sobrepor, justapor, … Continuar lendo Ângela Quinto

essa língua tão áspera: Maria Sabina, por Julia Bicalho Mendes

me vejo encontrando Sabina, conto sobre minha filha neurodiversa, ela me ampara numa acolhida de sábia que é. diz coisas como “a menininha vai rir e não chorar com seus fantasmas; a ti te costuro com a própria ferida”. talvez a linguagem de seu livro (os cânticos que entoa), ditada pelos meninos santos (os cogumelos), a velada (o ritual) façam mais negócio que as inúmeras … Continuar lendo essa língua tão áspera: Maria Sabina, por Julia Bicalho Mendes

excertos do romance Tchevengur de Andrei Platônov, por Maria Vragova & Graziela Schneider

[excertos do romance Tchevengur — Andrei Platônov traduzido por Maria Vragova & Graziela Schneider] Tchevengur, de Andrei Platônov, é, indubitavelmente, uma das obras mais importantes da literatura russa do século XX e ocupa também um lugar de reconhecimento como uma obra icônica da literatura mundial do século passado. No entanto, o caminho do romance até seus leitores foi tão longo e tortuoso como os percorridos … Continuar lendo excertos do romance Tchevengur de Andrei Platônov, por Maria Vragova & Graziela Schneider

“Variações bélicas”— seis poemas de Amelia Rosselli, por Valentina Cantori

Amelia Rosselli (1930-1996) foi poeta, prosadora e tradutora de origem ítalo-inglesa, e uma das maiores vozes da poesia italiana do século XX. Nasceu em Paris, em condição de exílio: seu pai, Carlo Rosselli,  junto da mãe Marion Cave, havia se refugiado na França para escapar da perseguição fascista; ele e seu irmão Nello eram figuras importantes para o antifascismo, e foram assassinados, em 1937, pelas … Continuar lendo “Variações bélicas”— seis poemas de Amelia Rosselli, por Valentina Cantori

Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (VII): 7 poemas inéditos de Pedro Eiras 

Pedro Eiras. 2016. © Sara Augusto “Concretos como frutos nítidos como pássaros” é uma série dedicada à divulgação da poesia portuguesa contemporânea no Brasil. Leia os posts anteriores da série. Parte I: “Explicação, Miguel-Manso” [fevereiro 2021].Parte II: “Regina Guimarães, Margarida Vale de Gato, Maria Brás Ferreira” [março 2021].Parte III: “Poesia Expandida. Fernando Aguiar, Teresa M. G. Jardim, Ricardo Tiago Moura, Alexandre Francisco Diaphra e Marta Bernardes” [maio … Continuar lendo Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (VII): 7 poemas inéditos de Pedro Eiras 

Nigar Arif, por Francis Kurkievicz

Nigar Arif nasceu em 20 de janeiro de 1993, no Azerbaijão. Formou-se em Língua Inglesa pela Universidade Pedagógica do Estado do Azerbaijão, em 2014. É membro da União Mundial dos Jovens Escritores da Turquia e diplomou-se na III Escola de Escritores Jovens pela União de Escritores do Azerbaijão. Também é membro do Fórum Internacional para a Criatividade e Humanidade, instituição sediada no Marrocos. Alguns de … Continuar lendo Nigar Arif, por Francis Kurkievicz