Tishani Doshi, por Shelly Bhoil

Tishani Doshi é uma notável dançarina indiana e autora premiada de seis livros de poesia e ficção. Ganhou o Eric Gregory Award for Poetry, All-India Poetry Competition, Forward Prize for Best First Collection por seu primeiro livro, Countries of the body em 2006. Seu livro de poesia, Girls are coming out of woods, foi indicado para os prêmios Ted Hughes e Firecracker. O primeiro romance da Tishani, The pleasure seekers, foi … Continuar lendo Tishani Doshi, por Shelly Bhoil

XANTO | O mundo mutilado, de Prisca Agustoni ou as línguas partidas. Resenha e desenho, por Ana Cláudia Romano Ribeiro.

O mundo mutilado, livro de poemas de Prisca Augustoni, publicado pela editora Quelônio em 2020, com detalhe de ilustração de Anna Allenbach na capa, tem sete partes: seis delas são compostas por poemas; a última, “como nasceu este livro”, localiza o leitor no tempo, no espaço e nas tragédias que ele recoloca aos nossos olhos e que motivaram o livro: Entre 2013 e 2017 os … Continuar lendo XANTO | O mundo mutilado, de Prisca Agustoni ou as línguas partidas. Resenha e desenho, por Ana Cláudia Romano Ribeiro.

Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (VI): Casa de Gigante

Fotografia: Raquel Caetano Lopes @vivertodososdiascansa “Concretos como frutos nítidos como pássaros” é uma série dedicada à divulgação da poesia portuguesa contemporânea no Brasil. Leia os posts anteriores da série. Parte I: “Explicação, Miguel-Manso” [fevereiro 2021].Parte II: “Regina Guimarães, Margarida Vale de Gato, Maria Brás Ferreira” [março 2021].Parte III: “Poesia Expandida. Fernando Aguiar, Teresa M. G. Jardim, Ricardo Tiago Moura, Alexandre Francisco Diaphra e Marta Bernardes” [maio 2021].Parte … Continuar lendo Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (VI): Casa de Gigante

Óssip Mandelstam, por Guilherme Zani Teixeira

Óssip Emilevitch Mandelstam (1891-1938), poeta, ensaísta e tradutor, publicou três coletâneas de poesia em vida: Камень [Pedra], em 1913, obra que mais se aproximou da proposta do acmeísmo, movimento iniciado em 1911 e que buscava responder aos excessos do simbolismo, tópico que já vinha sendo debatido há quase uma década; Tristia, em 1922, com um título que faz alusão a Ovídio, poeta com o qual … Continuar lendo Óssip Mandelstam, por Guilherme Zani Teixeira

“A mazela do mundo”: Ilessi compositora

Ilessi é, sem sombra de dúvidas, a cantora mais poderosa da geração, junto com Juçara Marçal. Dito o ponto central, vamos às novidades; no caso, o disco novo que acabou de lançar pela Rocinante agora em outubro: Dama de espadas. Em sua trajetória de mais de vinte anos de carreira ela contava com apenas três álbuns gravados, Brigador – Ilessi canta Pedro Amorim e Paulo César … Continuar lendo “A mazela do mundo”: Ilessi compositora

Abecedário #3

Querer, por Érica Zíngano querer é KERER qd recebi o convite, p/ participar desta publicação (agora online!), q tb nos faz pensar em termos de dicionário/verbete, eu tinha recém retomado a análise, no modo telefone-pandemia, e tinha começado a ler bate-se n’1a criança, do freud. ein kind wird geschlagen, 1a criança é batida, 1a criança apanha. eu sentia q precisava incorporar outros indícios, repensar certas … Continuar lendo Abecedário #3

caminho de muito caminho, exu gira njila, eiá macumba

um divino de muitos nomes, truqueiro como só, dotado de toda sorte de contrariedades, vem passeando há muito entre nós e, na diversidade de seus múltiplos caminhos, toma posto, desde sempre muito seu, de inúmeros cruzamentos discursivos no presente-já dos dias que correm. salvo o meme, reproposto na figura de Paulinho recentemente, folha de fortuna, hortelã-pimenta & palma-miúda, padê de mel, padê de cachaça, padê … Continuar lendo caminho de muito caminho, exu gira njila, eiá macumba

Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (V): Patrícia Lino conversa com Tiago Alves Costa

“Concretos como frutos nítidos como pássaros” é uma série dedicada à divulgação da poesia portuguesa contemporânea no Brasil. Leia os posts anteriores da série. Parte I: “Explicação, Miguel-Manso” [fevereiro 2021].Parte II: “Regina Guimarães, Margarida Vale de Gato, Maria Brás Ferreira” [março 2021].Parte III: “Poesia Expandida. Fernando Aguiar, Teresa M. G. Jardim, Ricardo Tiago Moura, Alexandre Francisco Diaphra e Marta Bernardes” [maio 2021].Parte IV: “Volta para Tua Terra … Continuar lendo Concret_s como frutos nítid_s como pássaros (V): Patrícia Lino conversa com Tiago Alves Costa

Idea Vilariño: “No”, por Erlândia Ribeiro

Idea Vilariño (1920-2009) foi uma das poetas mais importantes do Uruguai, nasceu em 1920 em Montevideo e faleceu na mesma cidade em 2009. Já aos vinte e cinco anos de idade iniciou suas publicações com o poemário La suplicante (1945), seguida das obras Cielo, cielo (1947), Paraíso perdido (1949), Por aire sucio (1951), Nocturnos(1955), Poemas de amor (1957), Pobre mundo (1966) e No (1980), livro do qual me debrucei para esta tradução. A poeta também foi professora, tradutora e crítica … Continuar lendo Idea Vilariño: “No”, por Erlândia Ribeiro

Arsêni Tarkóvski, por Irineu Franco Perpétuo e Guilherme Gontijo Flores

Nove anos atrás, Bernardo Lins Brandão fez um post sobre a poesia de Arsêni Tarkóvski (Arseny Tarkovsky em grafia anglófona, 1907-1989); foi um post modesto em resposta ao nosso encantamento pela poesia desse russo que segue sendo mais conhecido como pai do cineasta Andrei Tarkóvski do que como poeta de força fora do comum. Andrei, de modo muito explícito, usou trechos de poemas do pai … Continuar lendo Arsêni Tarkóvski, por Irineu Franco Perpétuo e Guilherme Gontijo Flores