luis de góngora, por érico nogueira

Nascido em Córdoba, sul da Espanha, em 1561, e falecido na mesma cidade em 1627, Luis de Góngora y Argote viveu o ápice do chamado “siglo de oro” das letras espanholas. Escreveu, diz-se, em “castelhano imperial”, uma língua não raro obscura eivada de helenismos, latinismos, figuras retóricas e alusões mitológicas. Sua paixão pela metáfora – ou, antes, pelo processo analógico que Gracián chamou de agudeza … Continuar lendo luis de góngora, por érico nogueira

jacobo fijman, por nina rizzi

  James/Jacobo Fijman (Orhei, Bessarábia, atual Moldova, 25 de janeiro de 1898 – Buenos Aires, 1970). De família judia-russa, mudou para Argentina aos seis anos. Fez parte da avant-garde literária de Martín Fierro, que também estava ligada a Jorge Luis Borges e Oliver Girondo. Além de poeta, foi ensaísta, tradutor, violinista e pintor; desenvolveu vários trabalhos irregulares, e a partir de 1921 começou a sofrer … Continuar lendo jacobo fijman, por nina rizzi

Roberto Bolaño, por Gustavo Petter

Roberto Bolaño Ávalos nasceu em 28 de abril de 1953 na capital chilena Santiago, filho do motorista León Bolaño e da professora Victoria Ávalos. Aos 15 anos de idade muda-se com a família para a Cidade do México, onde o adolescente Roberto tem o encontro determinante com a literatura, ao consumir os dias em leituras na biblioteca pública. Deseja ser escritor. Antes ainda retorna ao … Continuar lendo Roberto Bolaño, por Gustavo Petter

Antonio Gamoneda (1931-) por Thiago Ponce de Moraes

Antonio Gamoneda é um poeta e crítico de arte espanhol nascido em 1931. A recepção crítica à sua obra é bastante positiva, especialmente a partir da publicação de Edad (1987), sendo hoje reconhecido como uma das vozes mais relevantes da poesia contemporânea espanhola. O prestígio crescente de sua escrita trouxe, entre outras distinções, o Prêmio Cervantes, em 2006. Alguns de seus livros foram traduzidos ao … Continuar lendo Antonio Gamoneda (1931-) por Thiago Ponce de Moraes

Julián Axat (1976) por Pádua Fernandes

Julián Axat (La Plata, 1976) é um dos nomes mais notáveis da poesia argentina contemporânea. Publicou os livros de poesia Peso formidable (Buenos Aires: Zama, 2003), Servarios (Buenos Aires: Zama, 2005), Médium (Poética belli) (Buenos Aires: Paradiso, 2006), Ylumynarya (City Bell: Libros de la talita dorada, 2008), Neo (Buenos Aires: El Suri Porfiado, 2013) e Musulmán o biopoética (City Bell: Libros de La Talita dorada, … Continuar lendo Julián Axat (1976) por Pádua Fernandes

roque dalton por ernesto von artixzffski

Ahhh, o Roque Dalton, talvez um dos mais importantes, apesar de pouco conhecido, escritores da chamada Geração Comprometida. Junto com Salarrué (1899) e Jacinta Escudos (1961), ele integra a Trindade da literatura salvadorenha. Com um traço comum que os une: as variações da noção de morte. El Salvador, o menor e mais denso país da Mesoamérica, possui uma vasta história de violência. Durante a guerra … Continuar lendo roque dalton por ernesto von artixzffski

gustavo caso rosendi, por ricardo pozzo

nós já fizemos um post com poemas do argentino gustavo caso rosendi, em traduções de ronaldo cagiano. que vocês podem conferir aqui, com algumas informações. como nosso conterrâneo ricardo pozzo vem traduzindo alguns poemas de soldados, aqui estamos nós com mais 4 poesias desse livro violento sobre a guerra das malvinas. guilherme gontijo flores * * * Monte Longdon é como um desfile é como se … Continuar lendo gustavo caso rosendi, por ricardo pozzo

Fando y Lis (1968), de Jodorowsky, um filme-poema

Que bonito es un entierro Que bonito es un entierro Iré a verte al cementerio Con una flor y un perro Con una flor y un perro É comum fazermos algum esforço aqui no escamandro para correlacionar a poesia e outras artes, como a música e as artes visuais. Eu, pessoalmente, se não faço muitos posts sobre essas temáticas, lhes digo que é menos por … Continuar lendo Fando y Lis (1968), de Jodorowsky, um filme-poema

horácio fiebelkorn

Horacio Fiebelkorn nasceu em La Plata em 1958 e vive em Buenos Aires. Publicou Caballo en la catedral (ed. El Broche, La Plata, 1999), Zona muerta (La Bohemia, 2004), Elegías (2008), Tolosa (2010), Sobre o tempo que se perde em buscar o tempo perdido (publicado em plaquete com tradução de Virna Teixeira, São Paulo, 2011) e Pájaro en el palo (Uruguay, 2012). Integrou também uma antologia de poetas platenses em 1998 e a Antologia de poesia erótica … Continuar lendo horácio fiebelkorn

nicanor parra (1914)

nicanor parra nasceu em 1914 em san fabián de alico, no chile. sua obra é das mais famosas na literatura chilena (ganhou o prêmio cervantes em 2011), mas reparei, faz pouco tempo, que ainda temos poucas traduções da sua poesia. por isso, optei por fazer esta seleção de traduções que encontrei & apresento também traduções minhas. todos os poemas abaixo são extraídos do livro poemas y … Continuar lendo nicanor parra (1914)