Poesia reunida de Francisca Júlia

Qualquer cousa afinal de belo escolher devo para em verso plasmar no esforço da obra-prima: flor que viceja à sombra, asa que paira em cima, aroma de um poema ou de um campo de trevo. Aroma, ou asa, ou flor… tudo o que diga e exprima perde, ao moldar-se em verso, o seu próprio relevo, porque sinto, mau grado a glória com que escrevo, presa … Continuar lendo Poesia reunida de Francisca Júlia

Alguns poemas da lírica de Goethe (1749 – 1832)

Johann Wolfgang von Goethe é um daqueles nomes tão portentosos que eu não sei nem por onde começar a falar dele. Nascido em 1749 na Cidade Livre de Frankfurt e morto em 1832, podemos enxergá-lo como um dos últimos dos polímatas, tendo se envolvido não só com literatura (tanto em verso quanto em prosa e crítica), como ficou mais conhecido, mas também com biologia (especialmente botânica … Continuar lendo Alguns poemas da lírica de Goethe (1749 – 1832)

Francisca Júlia (1871 – 1920)

Talvez seja algo estranho que eu tenha tido contato pela primeira vez com a poesia da parnasiana Francisca Júlia (1871 – 1920) através do Tratado de Metrificação de Glauco Mattoso, onde o nosso célebre poeta/podólatra cita e comenta o seu soneto “Dança de Centauras”. Nascida na cidade de Xiririca (hoje Eldorado, em SP), como comenta Péricles Eugênio da Silva Ramos, pouco se sabe de sua … Continuar lendo Francisca Júlia (1871 – 1920)