Don Juan de Byron, por Lucas Zaparolli de Augustini, pt. 1

O melhor Canto do Don Juan de Byron à beira do bicentenário de Don Juan   Byron considerava este Canto “muito decente”, e também algo dull, “monótono”. Porém até seus desafetos reconheciam ser aqui um dos seus pontos culminantes. O poeta S. T. Coleridge, merecedor de vária sátira na obra byroniana, é quem diz (dias após a morte de Byron, em 1824) ser a “melhor” … Continuar lendo Don Juan de Byron, por Lucas Zaparolli de Augustini, pt. 1

“Don Juan”, de Byron, por Lucas Zaparolli de Augustini

Em 2003, o pesquisador Daniel Lacerda perguntou a Augusto de Campos qual obra carecia ser traduzida ao português, e afirma que “não pude deixar de me surpreender ao ouvir a citação do poema byroniano.” (Lacerda, 2008, p. 17). Na sequência, Daniel – orientado por Décio Pignatari – fez uma tese acerca do uso sistemático da metalinguagem (que prenunciaria a modernidade) em Don Juan, e foi … Continuar lendo “Don Juan”, de Byron, por Lucas Zaparolli de Augustini

Uma certa taça de crânio de Byron em várias bocas

Quem, por acaso, já folheou as páginas de Espumas Flutuantes, do nosso famoso poeta Castro Alves (1847-1871), romântico de 3ª geração, conhecido pelo poema anti-escravista Navio Negreiro, com certeza deve ter percebido que o poeta mescla alguns poemas traduzidos junto com sua produção própria ao longo do volume. Um desses poemas, de grande destaque, é a seguinte tradução de um poema do, também romântico famoso, … Continuar lendo Uma certa taça de crânio de Byron em várias bocas

lord byron: prometheus (1816)

George Gordon Byron (1788-1824) é um dos mais destacados poetas britânicos do romantismo – talvez o mais – assim como um dos símbolos maiores da poesia romântica. Junto com Shelley, incorpora vastamente em sua obra os sentimentos de rebeldia, melancolia e deslocamento da figura do artista com relação ao convívio social. Não é por acaso que o titã Prometeu – e Jesus Cristo também – … Continuar lendo lord byron: prometheus (1816)