
“Mãos” de Sarah Valle, por Natalia Borges Polesso
“Um corpo que dói é um corpo estrangeiro, que precisa de tradução no mundo das pessoas que não sentem dor. O corpo que dói reserva uma parte de suas energias apenas para se erguer, manter-se indiferente. Esse ruído constante lhe rouba uma fração da sensação do real, alguma coisa do real está perdida, um tanto de devaneio, um tanto de presença, um tanto de memória. … Continuar lendo “Mãos” de Sarah Valle, por Natalia Borges Polesso