Poesia reunida de Francisca Júlia

Qualquer cousa afinal de belo escolher devo para em verso plasmar no esforço da obra-prima: flor que viceja à sombra, asa que paira em cima, aroma de um poema ou de um campo de trevo. Aroma, ou asa, ou flor… tudo o que diga e exprima perde, ao moldar-se em verso, o seu próprio relevo, porque sinto, mau grado a glória com que escrevo, presa … Continuar lendo Poesia reunida de Francisca Júlia

Francisca Júlia (1871 – 1920)

Talvez seja algo estranho que eu tenha tido contato pela primeira vez com a poesia da parnasiana Francisca Júlia (1871 – 1920) através do Tratado de Metrificação de Glauco Mattoso, onde o nosso célebre poeta/podólatra cita e comenta o seu soneto “Dança de Centauras”. Nascida na cidade de Xiririca (hoje Eldorado, em SP), como comenta Péricles Eugênio da Silva Ramos, pouco se sabe de sua … Continuar lendo Francisca Júlia (1871 – 1920)

8 poemas de Paul Verlaine, em 3 tradutores

Há exatamente um ano eu postei umas traduções minhas e da editora e tradutora Heloisa Jahn de alguns poemas eróticos de Verlaine, em comemoração aos 168 anos do poeta – ao que acompanhou, logo na sequência, um outro post com traduções e notas do Leo Gonçalves, sobre o mesmo assunto.  Retornamos agora ao velho poeta maldito para relembrarmos, desta vez, a parte mais “séria”, por … Continuar lendo 8 poemas de Paul Verlaine, em 3 tradutores