CARPE DIEM: 28 versões + 2, por Matheus Mavericco

Existem poemas que conseguem a tremenda felicidade de cravarem uma expressão ou uma palavra na cabeça dos leitores. Nem sempre é sinal de qualidade. Veja o caso de “passar pela vida em branca nuvem”, expressão usada por nossos avós e que foi retirada de um poema de Francisco Otaviano, patrono da cadeira de número 13 na Academia Brasileira de Letras e poeta medíocre, autor, quando … Continuar lendo CARPE DIEM: 28 versões + 2, por Matheus Mavericco

Emily Dickinson e suas traduções – Parte I

[esta é a primeira parte deste ciclo de postagens; para as postagens posteriores: parte II (sobre a tradução de Ivo Bender), parte III (sobre a tradução de Isa Mara Lando), parte IV (sobre a tradução de Augusto de Campos), parte V (José Lira)] Fazia um tempo já que eu andava querendo redigir um post sobre a poeta Emily Dickinson (1830 – 1886). Mas acontece que … Continuar lendo Emily Dickinson e suas traduções – Parte I

As verdadeiras formas do nada

É difícil negar que Paulo Henriques Britto seja um dos principais nomes da poesia brasileira contemporânea – bem como da tradução literária também (tendo recentemente traduzido o beemote que é o Contra o Dia, de Thomas Pynchon). E o certo frisson causado nos círculos literários pelo lançamento de seu último livro de poemas, Formas do Nada (Cia das Letras), há alguns meses já, é prova … Continuar lendo As verdadeiras formas do nada

horácios na ode 1.11 “a leuconoe”

a imagem acima resume o ponto: esta ode de horácio é a mais pop, mesmo que nem tanta gente a tenha lido integralmente. o mote expresso no carpe diem é o resumo de um topos clássico para viver o agora, sem confianças no que possa vir ou não, no dia seguinte. não pretendo aqui fazer uma apresentação da poesia de quinto horácio flaco (65 a.c. – 8 … Continuar lendo horácios na ode 1.11 “a leuconoe”

6 icebergs imaginários

Elizabeth Bishop (1911 – 1979) é um caso interessante, sobretudo para nós brasileiros: tendo recebido uma espécie de bolsa de viagem em 1951, ela veio ao Brasil, onde era para passar apenas 2 semanas, mas acabou ficando por 15 anos. Por aqui ela morou em Petrópolis e Ouro Preto, tendo um longo relacionamento com a arquiteta Lota de Macedo Soares e conhecendo (tanto literaria quanto … Continuar lendo 6 icebergs imaginários

Um micro-panorama de poetas mulheres

Aproveitando a data do dia da mulher, nós do escamandro gostaríamos de compartilhar alguns poemas de nossas poetas mulheres favoritas. A ideia não é fazer um post para elaborar um comentário mais a fundo agora (o que seria, aliás, será feito melhor no futuro, com maior atenção… eu mesmo estava tentando uma tradução da Bishop, mas a tarefa acabou sendo mais difícil do que eu … Continuar lendo Um micro-panorama de poetas mulheres