Chiyo-ni (1703-1775)

Também conhecida como Chiyo-jo, Kaga-no-Chiyo, Soent etc., nascida em Matsutō, na província de Kaga (ao sul da atual prefeitura de Ishigawa), em 1703, Fukuda Chiyo-ni foi uma grande poeta do haiku japonês, um dos poucos nomes femininos da era pré-moderna desse gênero poético tão difundido pelo mundo. Diz a lenda que ela começou a escrever com sete anos de idade, que se entregou ao estudo … Continuar lendo Chiyo-ni (1703-1775)

Tatiana Pequeno (1979-)

Tatiana Pequeno nasceu em 1979, no Rio de Janeiro. Tem dois livros publicados: réplica das urtigas (2009) e Aceno (2014), ambos pela Oficina Raquel. Trabalha como professora de literatura na Universidade Federal Fluminense, onde coordena grupo de pesquisa sobre a relação entre corpo, gênero, sexualidades e as literaturas de língua portuguesa. * * * BREVE ENSAIO CONTRA A MINHA INDIFERENÇA À CRACOLÂNDIA DO JACARÉ avanço … Continuar lendo Tatiana Pequeno (1979-)

Goliarda Sapienza (1924-1996), por Valentina Cantori

Goliarda Sapienza (1924-1996) foi poeta, prosadora e atriz italiana. Desobediente, incômoda e revolucionária, só quase um século após seu nascimento se tornou umas das maiores vozes da literatura italiana do Novecento. Nascida na Catania dos anos 20, Goliarda passa a vida inteira imersa em arte e política. Filha de Maria Giudice, importante figura da política italiana, e de Giuseppe Sapienza, advogado socialista, é criada num … Continuar lendo Goliarda Sapienza (1924-1996), por Valentina Cantori

Jacinta Passos (1914-1973)

A baiana Jacinta Passos nasceu em Cruz das Almas, na região do Recôncavo da Bahia, em 1914, filha de Berila Eloy e Manuel Caetano da Rocha Passos, pertencentes a famílias tradicionais da região, muito católicas. Seu avô paterno, Themístocles da Rocha Passos, duas vezes Senador na Província (depois Estado) da Bahia, é hoje nome da principal praça da cidade. Seu pai, também político, foi eleito … Continuar lendo Jacinta Passos (1914-1973)

Marceline Desbordes-Valmore (1786-1859), por Sandra Stroparo & Caetano W. Galindo

Enquanto se festejam os últimos prêmios Nobel entregues a mulheres e as estatísticas de “quantas mulheres que…”, podemos imaginar tantas outras escritoras considerando que escrevem não “porque são mulheres” e não “apesar disso”, mas porque precisam e sabem e querem escrever. Num cenário contemporâneo, em que esses embates parecem ter perdido a importância (embora Malala ainda lute pelo direito das meninas de irem para a … Continuar lendo Marceline Desbordes-Valmore (1786-1859), por Sandra Stroparo & Caetano W. Galindo

I am vertical, de Sylvia Plath, em multitradução de Rafael Zacca

Apresentação de “9 traduções de I am vertical, de Sylvia Plath” A tradução coloca, no limite que ela é, em questão a questão do outro. O autor do texto traduzido é também outro autor, o tradutor, mesmo que, antes de o texto ser traduzido, o autor dele já fosse outro de si mesmo, ao menos durante o texto. Se não há, para os textos, o … Continuar lendo I am vertical, de Sylvia Plath, em multitradução de Rafael Zacca

Três poemas de Emily Dickinson, por Adalberto Müller

3 POEMAS DE EMILY DICKINSON É sempre difícil escolher textos de Emily Dickinson, dentro de um universo de cerca de 1800 poemas. Os três aqui escolhidos apontam para três caminhos de leitura: o primeiro é quase uma carta a Sue Gilbert, amiga de juventude, com quem Emily teve uma relação afetiva intensa, e que acabou se tornando sua cunhada. O segundo, uma pequena joia, apresenta … Continuar lendo Três poemas de Emily Dickinson, por Adalberto Müller