uma tradução medoñenta pra pink dog, por nóspornós

Elizabeth Bishop em visita à Amazônia – com índios que gritam num silêncio ensurdecedor EU NÃO SOU SEU ZOOLÓGICO.   claro que a poema podia estar e está nos icebergs imaginários. mas essa poema só quer ficar dançada num beatboompá do rap sem qualquer música e arranha lá no fundo mais que rima —rhythm and poetry. essa poema só quer dançar a tradução mais analfabeta, dançar co’cês tudim. … Continuar lendo uma tradução medoñenta pra pink dog, por nóspornós

Carina Sedevich, por Jennifer Araújo

Carina Sedevich nasceu em Santa Fé, Argentina em 1972 e atualmente reside em Córdoba, Argentina. Licenciada em Comunicação pela Universidade Nacional de Vila Maria e doutora em Semiótica pela Universidade Nacional de Córdoba, a poeta publicou até o momento 10 livros de poesia: La violencia de los nombres (Ediciones Fe de Ratas, Santa Fé, 1998); Nosotros No (Lítote Ediciones, Santa Fé, 2000); Cosas dentro de … Continuar lendo Carina Sedevich, por Jennifer Araújo

Cantar Langston Hughes, por Pedro Tomé: “Manhã Seguinte”

  Então, se a poesia tenta transmitir algo além do que pode ser transmitido nos ritmos da prosa, continua, do mesmo modo, havendo uma pessoa falando a outra; e isso também é verdade se você canta, pois cantar é outra maneira de falar. (T. S. ELIOT) Famoso poeta do blues, Langston Hughes (1902-67) foi um dos pioneiros na expressão da cultura popular negra estadunidense através … Continuar lendo Cantar Langston Hughes, por Pedro Tomé: “Manhã Seguinte”

1 versão pra linhas retas – Susana Thénon, por Nina Rizzi

  susana thénon (buenos aires/ argentina, 1937-1990). além de poeta, foi tradutora, ensaísta e fotógrafa artística. senhora de uma voz irônica, sua poesia não se assemelha a de nenhum outro conterrâneo, embora seja comumente associada , junto com alejandra pizarnik e juana bignozzi, a chamada geração de 60; não fez parte de nenhum grupo ou movimento literário, sua relação com os poetas de sua geração … Continuar lendo 1 versão pra linhas retas – Susana Thénon, por Nina Rizzi

perverter cummings, achar ungaretti

  ontem o matheus mavericco fez uma bela postagem sobre o poema mais famoso de e.e.cummings por estas plagas. bateu aquela vontade de traduzir, mas acabei pervertendo, o que é uma forma honesta de versão. aqui vão elas, sem mais. guilherme gontijo flores § a primeira é um contracummings que celebre a rosa em flor, num movimento de interioridade que pode apontar para a pluralidade … Continuar lendo perverter cummings, achar ungaretti

“Tradução total” de Jerome Rothenberg

Aqui no escamandro tenho feito alguns posts sobre as questão da tradução quando envolvem o corpo, mas quase sempre tratei de tradições ocidentais próximas. Por isso, deixo aqui trechos de uma fala de Jerome Rothenberg (Nova Iorque, 1931 — quem não conhece, sugiro que o faça logo) sobre sua própria experiência na tradução da poesia cantada dos índios Navajo, numa tradução de Luci Collin. No … Continuar lendo “Tradução total” de Jerome Rothenberg

Elizabeth Bishop tradutora

Como já comentei anteriormente, Elizabeth Bishop, além de poeta e prosadora, foi também tradutora nas horas vagas. Em 1972, Emanuel Brasil edita o volume de poemas traduzidos por Bishop intitulado An Anthology of Twentieth-Century Brazilian Poetry, e ela me pareceu bastante talentosa no ofício. Gostaria de transcrever, então, 3 poemas de autores brasileiros que ela verteu para o inglês (e, só de curtição, 4 sambas, … Continuar lendo Elizabeth Bishop tradutora

6 perspectivas do século XX sobre a morte

Aproveitando que hoje é o dia dos mortos, decidimos fazer uma pequena seleção de poemas curtos que tematizem ou de algum modo discutam a morte, a partir de seis poetas distintos do século XX (e dois deles ainda vivos no século XXI), de línguas e/ou nacionalidades distintas. Da língua portuguesa, os sempre populares Fernando Pessoa (o ortônimo no caso) e Carlos Drummond de Andrade; do … Continuar lendo 6 perspectivas do século XX sobre a morte