Jorge Canese, por Adalberto Müller

Jorge Canese (1947-) é um dos mais importantes poetas paraguaios da geração que nasceu em meio à ditatura de Higinio Morígino (1940-1948)  e que teve que enfrentar uma das mais longas e cruéis ditaduras militares do século XX: a de Alfredo Stroessner (1954-1989). O nome desse sanguinário carrasco deve ser lembrado aqui por duas razões: primeiro, porque Canese foi aprisionado e torturado no final dos … Continuar lendo Jorge Canese, por Adalberto Müller

Louise Glück, por Adalberto Müller e Thiago Ponce de Moraes

Como todo mundo atento ao momento já sabe, a poeta norte-americana Louise Glück acaba de ganhar o prêmio Nobel de literatura. Apesar de não ter nenhum livro publicado no Brasil, ela já vinha chamando atenção de gente ligada, por isso publicamos aqui traduções feitas por Thiago Ponce de Moraes e Adalberto Müller, duas figuras que já contribuíram com a escamandro. A apresentação é feita pelo … Continuar lendo Louise Glück, por Adalberto Müller e Thiago Ponce de Moraes

23 traduções para um poema de Emily Dickinson (1830-1886), por Matheus Mavericco

Com Emily Dickinson as coisas não funcionavam bem no sentido de sentar pra, digamos, escrever um livro de poemas ou entupir um com o que se tem à mão. Para quem publicou em vida só sete dos mais de dois mil que escreveu, é possível que a graça estivesse noutra coisa que não o amontoado retangular de celulose. Tomemos o caso daquele que começa com … Continuar lendo 23 traduções para um poema de Emily Dickinson (1830-1886), por Matheus Mavericco

Três poemas de Emily Dickinson, por Adalberto Müller

3 POEMAS DE EMILY DICKINSON É sempre difícil escolher textos de Emily Dickinson, dentro de um universo de cerca de 1800 poemas. Os três aqui escolhidos apontam para três caminhos de leitura: o primeiro é quase uma carta a Sue Gilbert, amiga de juventude, com quem Emily teve uma relação afetiva intensa, e que acabou se tornando sua cunhada. O segundo, uma pequena joia, apresenta … Continuar lendo Três poemas de Emily Dickinson, por Adalberto Müller

francis ponge, por adalberto müller

francis ponge (1899-1988) é o grande poeta antilírico francês do século xx, graças a procedimentos peculiares como a pesquisa etimológica & o poema em processo (ou “poema-canteiro-de-obras”), de modo que já tantas vezes aproximado do nosso velho cabral pelo menos desde joão cabral de melo neto, escrito por benedito nunes em 1971, pela persistente objetivação da impressão. sua obra hoje já é bem conhecida no … Continuar lendo francis ponge, por adalberto müller